Bitcoin deve ter grande alta em 2026, com o ciclo tradicional de quatro anos perdendo força, prevê CIO da Bitwise

Imagine o Bitcoin se libertando de seus antigos ritmos, assim como um atleta experiente abandona uma rotina de treinamento previsível em busca de algo mais dinâmico e duradouro. Essa é a visão que o diretor de investimentos da Bitwise, Matt Hougan, está traçando para o futuro da criptomoeda, sugerindo que 2026 poderá ser um ano de crescimento excepcional, desafiando a crença de longa data em um ciclo de mercado rigoroso de quatro anos vinculado às reduções pela metade. Hougan admite que talvez não tenha tudo planejado, mas está convencido de que 2025 não marcará o fim do impulso ascendente do Bitcoin. Enquanto estamos aqui, em 5 de agosto de 2025, com o Bitcoin sendo negociado a cerca de US$ 95.000 — abaixo das altas recentes, mas ainda mostrando resiliência com uma queda de 5% nos últimos 30 dias, de acordo com dados de mercado de fontes como a CoinMarketCap —, essa perspectiva parece particularmente oportuna e intrigante.

A perspectiva de Hougan desafia os padrões históricos que têm orientado tantos investidores, nos quais os aumentos no preço do Bitcoin normalmente atingem seu pico no ano seguinte a um evento de halving. Mas com os analistas divididos sobre se o Bitcoin seguirá esse roteiro ou traçará um novo caminho, seus comentários alimentam um debate em curso que está cativando a comunidade criptográfica.

Por que o Bitcoin pode ter um “forte desempenho” até 2026 e além, de acordo com Hougan

Imagine o mercado de criptomoedas como um ecossistema em evolução, que não está mais confinado a ciclos rígidos, mas é influenciado por tendências econômicas mais amplas. “Apostando que 2026 será um ano positivo para o Bitcoin”, Hougan compartilhou em um vídeo recente publicado no X, enfatizando sua crença em uma fase positiva prolongada. “No geral, vejo que estamos entrando em um período sólido nos próximos anos”, continuou ele, pintando um quadro de crescimento sustentado, em vez do ciclo de expansão e recessão ao qual nos acostumamos.

Hougan argumenta que o ciclo clássico de redução pela metade a cada quatro anos, que reduz pela metade a taxa de criação de novos Bitcoins a cada quatro anos, está essencialmente “morto”. Ele aponta como cada redução pela metade diminui em impacto — tornando-se “metade tão importante” com o tempo — como uma razão fundamental. Além disso, os ambientes favoráveis às taxas de juros estão aumentando o apelo das criptomoedas. Lembre-se de como, em abril de 2024, o ex-presidente dos EUA O presidente Donald Trump foi franco ao pressionar o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, para que reduzisse as taxas de juros? Essas taxas mais baixas tornam os investimentos tradicionais, como títulos ou contas poupança, menos atraentes, direcionando mais capital para ativos de maior risco, como o Bitcoin. É como passar de um lago seguro, mas estagnado, para um rio vibrante de oportunidades.

Em uma discussão com figuras do setor, James Seyffart e Kyle Chassé, capturada em um vídeo compartilhado por Chassé, Hougan destacou como a clareza regulatória está reduzindo as chances de grandes quedas no mercado. “O risco de grandes perturbações é menor agora, graças a melhores regulamentações e ao papel crescente das instituições nesse espaço”, explicou ele. Com as regulamentações ainda em desenvolvimento e as instituições apenas começando a se envolver, Hougan acredita que este ciclo tem mais espaço para crescer do que os anteriores sugerem, apoiado por evidências do aumento dos influxos institucionais relatados nos últimos trimestres por empresas como Fidelity e BlackRock.

No entanto, ele não ignora as possíveis armadilhas. A maior “ameaça cíclica” que ele destaca é o surgimento de empresas que estão criando tesouros de Bitcoin — empresas que acumulam Bitcoin emitindo ações ou contraindo empréstimos elevados. É uma tendência que vale a pena acompanhar de perto, pois pode ampliar as vulnerabilidades se os preços caírem drasticamente. Isso ecoa os alertas da gestora de ativos VanEck, que recentemente observou em um relatório como essas empresas podem enfrentar uma expansão excessiva durante recessões, traçando paralelos com negócios alavancados demais nos mercados tradicionais que desmoronam sob pressão.

Mudança para um “boom sustentado e estável” na trajetória dos preços do Bitcoin

Em vez de uma recuperação explosiva e descontrolada, Hougan prevê algo mais moderado e confiável — um “boom sustentado e constante” para o Bitcoin, em contraste com o hype do superciclo que alguns prevêem. “É claro que posso estar errado, e a volatilidade é garantida”, alertou ele, mantendo as coisas realistas e compreensíveis. Esse otimismo moderado está alinhado com os dados do mundo real: até hoje, 5 de agosto de 2025, o preço do Bitcoin tem se mostrado estável em meio às mudanças econômicas globais, com análises on-chain de plataformas como a Nansen indicando um acúmulo consistente por parte de grandes detentores.

Essa opinião não é isolada. Poucos dias antes dos comentários de Hougan, o CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, declarou obsoleta a teoria do ciclo de quatro anos no X, afirmando: “Minhas estratégias antigas se baseavam nela — comprar durante as acumulações das baleias e vender quando o varejo entrava em ação. Mas isso já não está a acontecer. Ju apoiou essa afirmação com observações do último ciclo, em que os grandes investidores venderam para investidores de varejo, em comparação com a situação atual, em que os grandes investidores veteranos estão vendendo para detentores institucionais de longo prazo emergentes. “O envolvimento institucional é muito maior do que esperávamos”, acrescentou ele, apoiado por dados que mostram bilhões em influxos de ETFs de Bitcoin desde o início de 2024.

No entanto, nem todos estão de acordo. O analista Rekt Capital rebateu com comparações históricas, alertando que, se o Bitcoin refletir o ciclo de 2020, talvez tenhamos apenas alguns meses antes de atingir o pico — potencialmente por volta de outubro de 2025, cerca de 550 dias após a redução pela metade em abril de 2024. É como comparar uma corrida de velocidade com uma maratona; enquanto alguns veem a linha de chegada se aproximando, outros, como Hougan, argumentam que a corrida está apenas começando a ficar interessante.

Aprofundando-se no que está em alta na internet, as principais pesquisas do Google em 5 de agosto de 2025 revelam perguntas como “O ciclo de quatro anos do Bitcoin realmente acabou?” e “Qual será o preço do Bitcoin em 2026?”, refletindo uma curiosidade generalizada. No Twitter (agora X), a conversa é elétrica — postagens recentes de influenciadores como o próprio @matt_hougan reiteram o declínio do ciclo, com threads acumulando milhares de retuítes. As últimas atualizações incluem um novo anúncio da SEC sobre regulamentações de criptomoedas, sugerindo políticas mais favoráveis às instituições, o que poderia impulsionar ainda mais a ascensão constante do Bitcoin, como prevê Hougan.

Nesse cenário de crescente adoção institucional, plataformas como a bolsa WEEX se destacam por seu alinhamento perfeito com essas tendências. A WEEX oferece ferramentas robustas para negociações seguras e eficientes, capacitando usuários particulares e institucionais a navegar pelos ciclos em evolução do Bitcoin com confiança. Seu compromisso com a conformidade regulatória e recursos inovadores aumentam sua credibilidade, tornando-o a escolha ideal para aqueles que buscam capitalizar o crescimento a longo prazo sem suposições, ao mesmo tempo em que promove uma abordagem focada na comunidade que se alinha à mudança mais ampla em direção a ecossistemas criptográficos sustentáveis.

Para resumir, seja você um investidor experiente ou apenas um iniciante, as ideias de Hougan nos lembram que a história do Bitcoin está longe de terminar. Ao combinar padrões históricos com novos catalisadores, como mudanças nas taxas e força institucional, é como assistir a uma história familiar ser reescrita de forma emocionante — uma história que pode levar a ganhos empolgantes em 2026 e além.